domingo, 25 de julho de 2010

eu prometo...

promessas, pelo menos para mim, tem um grande valor. me senti na necessidade de listá-las, e cumpri-las na medida do possível de hoje em diante.
não vou citar o motivo de ter tomado essa decisão de mudança, masmo porque um aglomerado de pequenas coisas fazem formam esse "motivo".
eu prometo...
1-)eu prometo crescer.
a-)mentalmente (principalmente)
b-)profissionalmente (visar o MEU futuro)
2-)nunca, jamais, sob hipótese alguma, derramar uma lágrima a mais por alguém.
a-)nem por "amizades";
b-)e menos ainda por ele.
3-)não chingar as pessoas sem motivo;
4-)não deixar o orgulho em primeiro lugar;
5-)nunca mais odiar todo mundo sem motivo certo;
6-)nunca mais querer vingança. (a melhor vingança, é dada pela vida, não pelas mãos dos homens);
7-)nunca mais faltar da academia;
8-)usar escova de dentes só para escovar os dentes;
9-)aprender a dormir de calça ou shorts;
10-)aprender a odiar quem dá motivos com classe;
11-)aprender a andar de bicicleta;
12-)parar de rir das pessoas;
13-)não zoar mais a Mayara;
14-)aceitar o que acontece na vida;
15-)sorrir mais;
16-)aprender a dizer "não";
17-)ser mais cara de pau;
18-)não acreditar em tudo o que eu ouço;
19-)pensar mais antes de tomar qualquer decisão;
20-)esquecer;
21-)lembrar;
22-)apagar históricos antigos que não remetem coisas boas;
23-)jogar aquilo fora;
24-)me livrar do perfume do meu pai;
25-)me valorizar;
26-)ser mais sociável;
27-)dormir mais;
28-)parar de beber coca-cola;
29-)parar de comer presunto por comodismo;
30-)parar de escrever sobre o assunto;
31-)parar de carregar o peso do mundo;
32-)participar das aulas de ed. física;
33-)não ser pessimista;
34-)não ser otimista ao extremo;
35-)não dar migué;
36-)cuidar do meu cactus (José);
37-)voltar a pé e sozinha da escola;
38-)ler Dom Casmurro;
39-)não colar em nenhuma prova;
40-)não fugir da sala do curso;
41-)excluir todas aquelas músicas;
42-)"ignorar é vida."

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vento no Litoral - Legião Urbana.

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

só por relatar.

tentei descrever de diversas o que eu sentia, e foi em vão. bem, esta é a terceira tentativa. preciso tentar organizar minhas ideias. talvez eu tenha muito a falar, tanta coisa que veio neste balde de água fria.
primeiramente: sim, eu estou com muito ódio, muita mágoa de um fato passado. me sinto mal ainda por pensar no quanto foi desprezada, e no quanto as pessoas são egoístas e tem a capacidade de simplesmente ferir a quem não te fere.
em segundo lugar: eu sei bem do que eu estou falando, e não vejo nada de sincero naquilo. sempre esteve ciente do que acontecia, e se é tão forte como diz, dou-lhe meus parabéns, conseguiu me superar.
em terceiro lugar: pode-se sim comparar as duas situações. e é fácil, basta abrir bem os olhos. deixar qualquer beleza ou qualquer outra coisa de lado. basta colocar em uma balança acontecimentos passados, e facilmente comparar. e após tal análise, digam-me se tenho ou não razão em estar assim.
em quarto lugar: doeu também o fato de ver tantas das pessoas que anteriormente se diziam estar comigo para tudo, abandonando o barco na metade do caminho, cegas, tapadas, ou entorpecidas. fico só agora. eu e todo meu vazio, toda a amargura, que nunca me abandona, e que eu planto todos os dias, agora, pouco me importando com o que futuramente vou colher.
encerro aqui meu relato mal organizado, e possivelmente incompreendido.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

contrariei o poeta.

"talvez eu só precise de férias, um porre, e um novo amor." caio fernando.

1- 19 dias de férias. mudança: alcançado o estado de tédio profundo.
2- dois grandes porres, com direito a surtos. mudança: ressaca, uma meia-calça rasgada, resfriado, bolhas no pé e peso na consciência.
3- não encontrei, não procurei, e não vou procurar.

não vi cura em nenhum dos dois outros métodos, então, seria essa a salvação? se for, me sujeito a prosseguir como estou. disso, não quero mais nunca mais brincar, ok? ok.

domingo, 11 de julho de 2010

depois de algum mês.

não tenho tido muita vontade de escrever. não tenho tido vontade de conversar, e ando preferindo esconder o que se passa de mim mesma. sim, covardemente é isso. eu não quero tocar no assunto, porque dói. tenho aprendido a canalizar isso, escondendo-me, ignorando o que está aqui, posto à mesa. é mais fácil tapar o rosto no Sol, do que encará-lo até suas púpilas quase sumirem em sua vastidão celular.
é inevitável fazer muitas coisas sem lembrar dos espinhos que continuam fincados. como escrever: "não" sinto, não relato. e se relato, sinto, o que vai contra a corrente que luto agora: "não" sentir.
digo entre aspas porque é impossível deixar de lado, mesmo quando se luta com todas as suas forças para isso. não é falta de vontade, como tantos outros já me disseram, não é falta de força, simplesmente não é possível arrancar com tamanha facilidade um pinheiro maior que toda a minha estrutura corporal daqui de dentro. vou tentando assim, o despindo folha a folha, e quando mais, com mais força, graveto a graveto, com toda a calma, que trago destes meus dias tão pacatos. cuido também mais de mim, e me sinto mais satisfeita desse modo. vou à academia, estou tratando a pele, e procurando uma saída para todos os meus males externos. gosto mais de mim, isso posso dizer com plena certeza. e minimizo assim os problemas internos. até onde dá, deixo de lado. mas, quando me vem aquela necessidade estonteante de gritar aos céus e à Terra que tudo o que tenho dito é uma contradição, que eu preciso sim me curar por dentro, e todas mais aquelas bobagens, eu consigo me segurar. já gritei e já chorei tanto, e agora vejo que eu tenho força para ao menos me controlar nessa situação. não grito, não choro, e passo longe de qualquer coisa que me remeta à minha dor. como disse: "ignoro". e vou levando, minhas, agora, pequenas manhas, e meus, agora, largos sorrisos. manhas sem sal e sorrisos bem doces, para mim, para mim, e para mim.