sexta-feira, 7 de maio de 2010

pó, medo, e folhas secas.

há dias que eu não dormia e de repente, caí num sono tão profundo que quase me senti incapaz de acordar. sentia dor em cada milímetro dos meus ossos. fosse como eles estivessem em pó. e era só essa dor em pó que sentia. mas num relapso de memória acordei. acordei, me arrumei, e quando digo que me arrumei, digo que me arrumei dos pés até os meus fios de cabelo descoloridos, e esperei. não sei pelo o que ou por quem, mas esperei. a casa sozinha rangia como se fosse me engolir, ou meus instintos teriam se aflorado. o barulho perturbava tanto, que dificultava mais ainda o meu entender daquela cerimonia toda. tentava entender também o por que do frio que vinha subindo pelas pernas, me abraçando. era outono, o frio não se fazia tão devastador assim, a ponto de me fazer tremer. ou talvez não fosse frio que eu sentia, sentia é medo, na mais bruta e agonizante forma. seguindo com meus pensamentos, e me perguntando "medo de quê?" é que caí do sofá, ou deitei no tapete, não me lembro, mas adormeci, ou estivera sonhando esse tempo todo. meus ossos ainda estão feito pó, exaustidão e mais nada. ainda não entendi qual é a razão do medo, e o por que disso tudo, e esses barulhos de casa rangendo não vão me deixar entender.

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